às vezes sou fada, às vezes faísca...

às vezes sou fada, às vezes faísca...
"Eu tô com saudades da nossa amizade do tempo em que a gente amava se ver eu não sou palavra eu não sou poema sou humana pequena (...) Às vezes sou dia às vezes sou nada hoje lágrima caída choro pela madrugada às vezes sou fada às vezes faísca tô ligada na tomada numa noite mal dormida..." Paula Fernandes

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Aos olhos verdes

Os quais me cativaram antes mesmo de vê-los, que trazem consigo mistério, doçura...Segurança... Uma mistura de sentimentos e acalento. E quando esses resolvem estar em conjunto com um sorriso, o qual ilumina o mundo, o meu mundo... Ah! que belo conjunto tornam -se, os olhos verdes encantam-se com o sorriso, e ambos me encantam mutuamente...De modo que encontro-me em estado de encantamento, não sei se pelos olhos verdes, se pelo sorriso, ou seria por ambos? Entro-me agora em um conflito interno provocado pelo charme contido naqueles belos olhos verdes, e pela candura que há naquele sedutor sorriso, pois não sei quais desses me prendem mais, me leva a amplidão do ser...

Insônia



se vocês soubessem como esta noite está diferente. são três horas da madrugada, estou com uma de minhas insônias. Tomei uma xícara de café, já que não ia dormir mesmo. Botei açúcar demais, e o café ficou horrível. (...) Está escuro. Tão escuro. Penso em pessoas de quem eu gosto: estão todas dormindo ou se divertindo. É possível que algumas estejam tomando uísque. Meu café se transforma em mais adocicado ainda, em mais impossível ainda. E a escuridão se torna tão maior. Estou caindo numa tristeza sem dor. Não é mau. Faz parte. Amanhã provavelmente terei alguma alegria, também sem grandes êxtases, só alegria, e isso também não é mau. É, mas não estou gostando muito deste pacto com a mediocridade de viver. (clarice lispector)

Anjos...

Há quem jure que eles não existam que são meros frutos de pessoas ditas religiosas, ou místicas, não se sabe ao certo em que momento eles se fazem presente em nossas vidas e quais formas tomam... Pode ser que se apresentem a nós como amigos enviados celestialmente para nos auxiliar em momentos difíceis, ou apenas para acompanhamo-nos em situações divertidas, mas também relevantes para o nosso crescimento pessoal.
Ou outras vezes são nos emitidos de maneiras das mais inusitadas possíveis, os quais jamais imaginaríamos um dia nos depararmos nessa caminhada, mas aparecem e consigo trazem uma mistura de cumplicidade, alegria, paz... Partilha de momentos que não se repetiram. Gostamos de culpar o acaso quando esses “anjos” surgem, ou defendemos teses das mais absurdas, é bom lembramos que o acaso é criado por alguém bem maior, e se Ele assim quis, um motivo tem, cabe a nós definirmos ou simplesmente não nos apegarmos às definições e aproveitarmos da companhia desses “anjos” que são tão humanos quando nós, de carne e osso, que choram, se desesperam, sentem carência, sentem-se sós... Tanto quanto nós, mas estão ali presentes, diariamente ou esporadicamente, mas estão... Fisicamente ou em nossos pensamentos...
Mas é bom sabê-los identificá-los, e quando isso é feito, é bom também mantê-los por perto e agradecendo sempre aos mesmos por suas inesquecíveis presenças, e por terem feitos, involuntariamente escolhas e que essas resultaram em serem nossos anjos, mesmos que esses nem ao menos sabem de tal ato, são nossos anjos anônimos...

Mantenha seus pés no chão quando sua cabeça está nas nuvens

Mantenha seus pés no chão quando sua cabeça está nas nuvens